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EAD Corporativa: gamificação é aliada para engajar colaboradores

15/10/2014

PWord Cloud "Gamification"or Nilson Filatieri*
Tradicionalmente associados à diversão, lazer e entretenimento, os jogos de videogame também servem de inspiração para incentivar o engajamento em aprendizados, tanto na vida profissional, como na acadêmica ou pessoal. Essa é a proposta da gamificação, que utiliza recursos dos games, como as disputas por lideranças, reconhecimentos de habilidades, entre outros, para a motivação da absorção de conhecimentos em diversas áreas.

Apresentada pelo mercado de tecnologia e incorporada na educação à distância, a novidade visa incentivar o aprendizado com elementos dos games para estimular nas pessoas comportamentos para a obtenção de resultados mais eficazes. Os programas de fidelidade, por exemplo, estimulam acumular pontos que podem ser trocados por prêmios; nesse caso, a gamificação trabalha estímulos, como ação e recompensa – onde quanto mais pontos se conquistam, melhores serão as recompensas que poderão ser obtidas a partir deles.

Quando se trata do segmento corporativo, a gamificação é recomendada para a potencialização do engajamento de colaboradores. Isso porque ela é utilizada para tornar os conteúdos de treinamento mais atraentes para quem está se capacitando e estimula uma competição saudável. O segmento, costumeiramente tomado por altas taxas de desistência, está se beneficiando da gamificação, que propicia interações e feedbacks positivos aos alunos, além de incentivá-los a concluírem seus estudos por meio de estratégias como bonificações online e até mesmo concorrências com outras pessoas da empresa inscritas nos mesmos cursos.

Associadas as atividades de aprendizado e treinamentos, as técnicas aumentam em até 50% as taxas de engajamento e, dessa forma, todos são impactados por seus benefícios – os alunos, por aprenderem mais com tempo reduzido e os líderes de treinamento, por atingirem seus objetivos. Estratégias de gamificação como rankings semanais, trilhas educacionais e testes de domínio das áreas de conhecimento, em que os alunos sejam premiados de acordo com assuntos que dominam, são indicadas para os treinamentos corporativos.

A quem se destina

Empresas de todos os portes podem fazer uso da técnica para gerar mais resultados. O ideal é que as empresas de pequeno porte utilizem técnicas offline – como, por exemplo, murais públicos, placas de funcionários do mês etc, pois os investimentos serão menores, assim como a quantidade de alunos. Já as marcas de médio e grande porte, que possuam diversas unidades, com maior número de colaboradores, podem abusar dos meios digitais, como intranets e ambientes de treinamento online para incentivar seus colaboradores a concluírem os cursos corporativos. Quando alinhados aos meios de comunicação das empresas, os elementos da gamificação são potencializados.

As lógicas dos jogos em benefício da sociedade deverão movimentar US$ 5,5 bilhões no mundo todo até 2018. Suas diversas funcionalidades, como gestão de pessoas, incentivos de aprendizados e transmissão de conhecimentos podem beneficiar pessoas das mais diversas faixas etárias, além de propiciarem respostas instantâneas e participações voluntárias em técnicas de engajamento.

*Nilson Filatieri – é engenheiro e empreendedor. Fundador da startup EadBox (www.eadbox.com) , que fornece soluções de e-learning para empresas como IBM, Reckitt Benckiser, Grupo Buscapé, Grupo Impacta, Grupo Solera, Associação Brasileira de Bancos, entre outras.

ENTENDEU OU QUER QUE EU ANIME?

03/10/2014

As animações vão mudar a maneira como o ser humano aprende. Ver é muito mais simples que ler sobre alguma coisa. Matemática, inclusive.

Vinte crianças brincando de pega-pega.

São 3 fugindo e o resto tentando pegar.

Os fugitivos fazem de tudo para se manter o mais longe possível dos pegadores, principalmente do que estiver mais perto. Já os pegadores, aumentam a velocidade quando se aproximam dos fugitivos e diminuem quando se afastam.

Essa cena, que você já deve ter visto ou mesmo participado na hora do intervalo na escola, é matemática.
Matemática de recreio.
Mas se é matemática, onde estão os números? Cadê as contas? Não dá para ver aqueles sinais, elevações à enésimas potências, os colchetes… Cadê o “v” com toldo, da raiz quadrada?

Ah, essa matemática aí, cheia de algarismos e simbolos é a matemática das salas de aula, com o professor e lousa. Não é a do recreio.

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“Ó, deixaram aquela porta alí aberta”

O pega-pega é matemática porque faz parte de uma família de problemas chamada “perseguição e evasão”, onde uma série de variáveis como as que descrevi no primeiro parágrafo são mapeadas e experimentadas para serem usadas em diversas situações como simulação e otimização de rotas de escape em locais fechados ou na ciência da computação.

Video-games estão cada vez mais realistas por causa de algoritmos como este. Ao invés do programador traçar trajetórias aleatórias, faz uns cálculos e deixa o game ganhar vida através da matemática.

E se a gente pensar em matemática deste jeito, em forma de pega-pega, música ou cristais de gelo cheios de fractais inacreditáveis é até capaz da gente achar ela simpática. Bonita até. Alguns até podem se apaixonar.

Mas por que tudo indica que isso vai mesmo acontecer, cada vez mais?

Por causa do gif animado.

Sim, o gif animado. Animações em geral, mas principalmente o gif. Em looping.
O gif animado e sua turma vão reinventar a maneira como aprendemos e entendemos a matemática, a física, a biologia, a química, entre outras.

Dá uma olhada nesses:

Reconheceu?

Sim, eles são o primeiro parágrafo, gifado. Tudo que escrevi, mas exposto de outra forma. Totalmente visual. E animada.

Agora imagina isso antes do ano 2000.

Como é que mostrava isso para os alunos? Professor falava. Aluno lia. Só pra explicar era uma aula inteira.
Mas olhando para esses gifs, sedutoramente hipnóticos e non-stop, quanto tempo você demorou para entender? Assim, animado, você até achou orgânico, crível, é assim mesmo lá no pátio.

Um DNA se replicando.

Por mais imaginativo que você fosse, dificilmente iria enxergar a beleza desse processo.
É olhar para um gif animado em looping e aquela imagem ficará para sempre no seu cérebro.

Livros são tesouros. Mas nas escolas, tablets farão uma revolução. Não ainda, porque por enquanto ainda é ferramenta subestimada, uma versão digital do analógico livro de sempre. Mas daqui para frente, quando os conteúdos forem sendo adaptados e usando os recursos das animações, vamos todos invejar as novas gerações de alunos que vão poder aprender coisas sem precisar depender única e exclusivamente de descrições longas e confusas de coisas tão harmoniosas e simples quanto um pega-pega.

Gif animado. De meme para uma revolucionária ferramenta de aprendizado.

Aprendizado precisa de marketing, propaganda.

Material escolar precisa de gente de criação.

O McDonalds não se beneficia do famoso appetite appeal? Pois que os materiais escolares tenha mais learnig appeal!

A matemática já foi ensinada só como partitura por muito tempo. Tá na hora de apreciar a música.

Notas de piano, colmeias, flocos de neve. Tudo matemática.

Colaboração na educação

03/10/2014

  Escolacidadãos Formar globalizados é um dos desafios mais importantes da educação.  Contudo, a capacidade de atrair estudantes talentosos e os melhores professores, independente do lugar onde se encontram, também é uma preocupação constante das mais diferentes instituições de ensino em todo o mundo.

Comparada com a educação presencial, o e-learning tem registrado aumentos consideráveis, inclusive no Brasil. Em 2011, de acordo com dados do Censo de Educação Superior, dos 6,7 milhões de universitários brasileiros, 14,7% estavam matriculados em cursos a distância. De acordo com dados da Hoper Educação, consultoria especializada no segmento da educação pública e privada no Brasil, entre 2009 e 2012, cursos tecnológicos de menor duração aumentaram 75%, já os de bacharelado de longa duração 38%.

Trata-se de uma forte tendência e que já conta com tecnologias não somente capazes de garantir a comunicação acadêmica entre interlocutores distintos, como também de compartilhar conteúdos e desenvolvê-los de forma interativa. Afinal, o aluno que tem uma formação à distância participa da mesma forma do processo, como o que tem um aprendizado presencial, sendo até mais participativo muitas vezes. Isso pode ser comprovado inclusive por resultados bastante positivos no ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes). Em 2010, por exemplo, a maior nota obtida foi de um aluno matriculado em um curso a distância e a média geral das notas dos alunos EAD foi maior do que a dos presenciais.

As soluções atuais enriquecem e fazem do aprendizado combinado (presencial e a distância) uma realidade, inclusive para orçamentos apertados, fornecendo aos professores ferramentas capazes de proporcionar aos estudantes experiências inovadoras e muito mais interativas. Sem falar que ainda pode proporcionar a capacitação em empresas. Avançadas soluções disponíveis no mercado atendem ao desafio de levar especialização para todas as regiões, independente da infraestrutura disponível. É possível estabelecer a conexão de qualquer localidade, seja qual for o dispositivo, desde smartphones, tablets, notebooks, até grandes salas e auditórios, independente da qualidade disponibilizada para a conexão, que em alguns lugares é bastante limitada.

Graças às soluções de administração de conteúdo de vídeo, os professores podem compartilhar ideias, realizar sessões de vídeos com grupos provenientes de diferentes escolas e desenvolver excelentes vínculos internacionais. Entre as vantagens do e-learning empregando o vídeo como recurso principal, pode-se destacar uma maior mobilidade, além de promover maiores interações e a utilização de conteúdo compartilhado, o que facilita a participação.  Outra vantagem está no próprio formato. Estudos revelam que o receptor de uma mensagem retém 10% do que escuta. Por outro lado, ao receber uma imagem este índice sobe para 50%.

Algumas universidades brasileiras já enxergam hoje a vídeo colaboração como um recurso primordial para a transferência de conhecimento. Os exemplos e aplicações são inúmeros e bastante variados. Alunos localizados no interior podem acompanhar aulas com a mesma qualidade dos encontros presenciais, inclusive para os alunos, nativos da era digital, essa proximidade e a sensação de presença são importantes. É uma forma de receber conhecimento, sem a necessidade da presença física. Existem casos de estudantes que desenvolvem projetos de pesquisa apoiados por professores orientadores com base em outros países. Esses mesmos profissionais podem ainda ministrar cursos mesmo estando do outro lado do mundo. Mais do que isso, graças aos recursos de alta definição de som e imagem, é possível até a ocorrência de aulas de música, que por conta da necessidade de uma perfeita interação e possibilidade de análise dos sons, requer muita qualidade. Qualificações e defesas de mestrado e doutorado também podem ser realizadas via videoconferência, com a participação de um professor convidado, minimizando os custos com viagem e o tempo de deslocamento dos alunos e dos professores envolvidos.

Contar com as funcionalidades de gravação, administração e transmissão de conteúdo de vídeo viabiliza a educação sem fronteiras, que por sua vez, multiplica o impacto, amplia o alcance, melhora o acesso de todos os estudantes a diversos conhecimentos e ainda proporciona uma nova experiência na forma de comunicar-se e aprender.

*João Aguiar é gerente de engenharia da Polycom

O momento MOOC

16/06/2013

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Se existe um assunto que gera debates acalorados nos EUA, este é a educação. No ranking das discussões sem fim, talvez perca somente para o debate sobre o aumento (ou a diminuição) dos impostos. Não é à toa que os dois assuntos sempre estão presentes em campanhas presidenciais americanas e em mesas redondas dos programas televisivos noturnos.

Os MOOCs (Massive Open Online Courses) são um dos últimos alvos da controvérsia educacional. Por enquanto, o debate segue a lógica binária. De um lado, os que acreditam que a educação online, gratuita e em massa ajudará a democratizar o conhecimento. Do outro, os que defendem que esse tipo de ensino apenas contribuirá para a decadência e a padronização da educação.

Criados há 3 anos, os MOOCs se diferenciam dos tradicionais cursos online na medida em que são gratuitos, abertos a qualquer um e voltados para massas de pessoas (na lógica de broadcasting). Uma das iniciativas mais conhecidas na área é a edX, plataforma criada pela Universidade de Harvard e pelo MIT, onde são oferecidos diversos cursos online – de Filosofia a Biotecnologia.

Geralmente, os créditos desses cursos não são aceitos pelas universidades, mas a tendência é que, com o tempo, isso mude.

A propósito, no MIT, corre no boca a boca que, na hora em que o mesmo conseguir avaliar de forma precisa um aluno virtual, os cursos online terão o mesmo peso de um curso presencial. Porém, a partir do momento em que o MIT emitir diplomas para tais cursos, estes deixarão de ser totalmente gratuitos.

A ideia de educação à distância não é nova. Desde o começo do século 19, existem os cursos por correspondência. Educação via rádio, televisão ou circuitos internos de TV também se faz presente há um bom tempo no mercado. E igualmente antigo é o discurso de que os cursos online e à distância acabarão com os cursos presenciais.

Os MOOCs estão muito distantes de superar ou emular a experiência presencial do campus – encontrar amigos, ter a experiência de laboratório e o aleatório como companheiro e as conversas face a face em tempo real.

Acreditar atualmente que os cursos massivos online acabarão com a vida do campus seria o mesmo que, no passado, achar que o videocassete ou o download de filmes poriam fim à experiência de ir ao cinema.

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Os que defendem os MOOCs creem que os cursos online “democratizam a educação” e resolvem de imediato o problema de países que não têm acesso a uma educação superior de qualidade.

Ademais, ao monitorarem as atividades online dos alunos, os MOOCs coletariam uma quantidade de “dados passivos” nunca antes analisada pela área educacional, informações estas que ajudariam a aprimorar todo o setor de educação.

Já os críticos acreditam que os MOOCs são somente o velho travestido de novo. Ao fornecer o mesmo curso para uma grande quantidade de pessoas, estariam só emulando no digital o velho método educacional de “assistir, ouvir, obedecer e memorizar”, enquanto que a dinâmica de “explorar, publicar e debater” seria bem mais inovadora e faria mais sentido.

Outra crítica é que os cursos massivos online ajudariam as universidades líderes a dominar ainda mais o mercado, aumentando as barreiras a novas instituições. O chamado “efeito rede” (quanto mais pessoas usam um serviço, maior o seu valor) faria com que mais interessados se concentrassem nessas universidades e se guiassem exclusivamente por suas metodologias. Enfim, aconteceria uma massificação.

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Se os MOOCs irão democratizar ou massificar a educação, a resposta ainda está no campo da especulação.

O que, por ora, existe de concreto é o fato de os MOOCs terem contribuído para que as equipes das áreas digitais das universidades passassem a dar mais importância à experiência do usuário (UX). A questão no online não é mais simplesmente “o que”, mas “como” ensinar. Outra mudança real é que, com os MOOCs, as universidades estão deixando de ser meras transmissoras para se tornarem provedoras de conteúdo.

Ter noção da transformação que está em curso no modelo de negócios das universidades americanas também ajuda a entender melhor esses efeitos dos MOOCs. Para o bolso das principais instituições de ensino, os cursos massivos online são seriam assim tão disruptivos.

Cada vez mais, as universidades privadas americanas ganham receita com o registro de patentes e cada vez menos com mensalidades de alunos. O licenciamento de patentes tende a se tornar uma das principais fontes de receitas, perdendo somente para as pesquisas patrocinadas e as doações. Por isso, oferecer cursos massivos online e gratuitos não canibalizaria tanto o modelo de receita das principais universidades americanas.

Outra questão é estar atento aos novos números sobre o uso dos MOOCs. Em recente debate no MIT, Anant Agarwal, presidente da plataforma edX, revelou que os usuários mais ativos dos cursos massivos online são justamente alunos do MIT que já estão matriculados em cursos presenciais. Os estudantes utilizam a edX como uma forma de revisar ou reforçar o que foi visto nas aulas presenciais. Ou seja, talvez o papel dos MOOCs não esteja em emular ou “superar” o curso presencial, mas sim em complementá-lo.

Enfim, o que os MOOCs mostram de imediato para nós é que, no campo educacional, essa troca entre online e offline é bem mais complexa (e desafiadora) do que parece.

O diálogo está apenas começando.

http://www.tiagodoria.com.br

Let’s Dance Baby

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Os Anos 80 foi demais!!!!

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